Usabilidade Tutorial: Tainacan
O Tainacan é uma plataforma para WordPress que permite o desenvolvimento de repositórios profissionais completos, como bibliotecas digitais e coleções on-line.
O Tainacan é uma plataforma para WordPress que permite o desenvolvimento de repositórios profissionais completos, como bibliotecas digitais e coleções on-line.
O WordPress é um sistema de gestão de conteúdo, um software gratuito e open source que permite publicar websites na Internet sem saber programação. Cerca de um terço dos websites da Internet são feitos em WordPress. Leia o FAQ abaixo e descubra importantes empresas, instituições e museus que desenvolveram seus websites e coleções digitais em WordPress.
FAQ do WordPress – Entenda o que é o WordPress e descubra importantes instituições que o utilizam
O Tainacan é uma plataforma (plugin e tema) para WordPress que permite o desenvolvimento de coleções on-line, com todos os requisitos de um repositório profissional. Um plugin é um pequeno programa que se acopla a um software principais para acrescentar algumas funções que este não tem por padrão. Juntos, o WordPress e o Tainacan são uma poderosa ferramenta para as instituições GLAM: galerias, bibliotecas, arquivos e museus. Assista ao vídeo abaixo e conheça mais sobre o Tainacan!
O Tainacan é uma poderosa ferramenta que permite a gestão e a publicação de coleções digitais com a mesma facilidade de se publicar posts numa rede social ou num blog, mas mantendo todos os requisitos de uma plataforma profissional para repositórios on-line.
Uma das grandes vantagens do Tainacan é rodar em cima do WordPress. O WordPress é um software que permite publicar websites na Internet, sem a necessidade de se saber programação.
Assim como o processador de texto Word nos ajuda a formatarmos documentos sem o uso de códigos, com o WordPress somos capazes de publicar websites completos de forma gráfica, por meio de painéis visuais e intuitivos, que podem ser usados por leigos em computação.
Ao contrário dos softwares comerciais, pelos quais precisamos pagar e temos muito pouco controle, o WordPress, assim como o Tainacan, é um software livre, open source, ou seja, código aberto. Desde modo, todo mundo pode utilizar o WordPress gratuitamente e customizar como quiser.
O WordPress responde por cerca de um terço dos websites da Internet. Então, a cada três websites que você acessa, um provavelmente foi feito com WordPress. Por causa disto, existem muitas plataformas que adotam o WordPress como base. É o caso do Tainacan.
O Tainacan possui plugin e tema para WordPress. Mas o que é isto?
Um plugin é um pequeno programa que se acopla a um software principal para acrescentar funções que este software normalmente não tem. A maioria dos websites não precisa de um repositório. Por isso, o WordPress, por padrão, não tem esta função. Mas encaixando o Tainacan no WordPress, podemos criar repositórios completos, como uma biblioteca ou arquivo digital, uma coleção on-line ou um museu virtual.
Já um tema é um template, um modelo que possui recursos e formatos prontos para a construção de websites e de coleções on-line. Simplificando um pouco, porque um tema de WordPress pode ir bem mais além do que a simples aparência, o tema do Tainacan nos fornece um padrão no qual podemos inserir a nossa coleção de modo com que ela fique funcional e bonita.
Esse modelo pode ser customizado com a nossa logo, a nossa imagem de cabeçalho, os itens do nosso acervo e os filtros de busca que melhor se encaixam nos nossos objetivos. Tudo isso sem saber programação, do mesmo modo que postamos um conteúdo numa rede social.
Além do fato de ser gratuito e da facilidade de uso, o software código aberto nos permite saber e decidir tudo que um programa faz, quais dados coleta, com quem os compartilha e se a privacidade dos usuários está sendo invadida ou não.
Muitas empresas no mercado oferecem serviços baratos ou até gratuitos, como as redes sociais, porque estamos, na verdade, pagando com os nossos dados, a nossa privacidade, o nosso tempo assistindo anúncios e, muitas vezes, sendo manipulados por eles, já que os algoritmos sabem reconhecer nossos desejos e fraquezas.
Não só os serviços gratuitos, mas também os softwares pagos costumam coletar muito mais informações sobre nós do que o ideal. E no final das contas, não temos como auditar estas empresas, nunca saberemos se de fato elas cumprem os termos de uso e privacidade que prometem.
Se você quer ter controle sobre o seu conteúdo e sobre os seus dados, mantendo a sua privacidade e autonomia, os softwares código podem ser a melhor solução.
Além da publicação de textos e coleções on-line, o WordPress e o Tainacan também são ferramentas de gestão. No Tainacan é possível incluir campos numa coleção que somente a equipe será capaz de ver.
Por exemplo, no caso dos museus, a manutenção de uma peça, o responsável pela inclusão de um item, a sua localização, histórico de aquisições e empréstimos, e assim por diante. Tudo isto pode ser gerenciado no Tainacan.
Ou seja, podemos customizar os campos, taxonomias e etiquetas que precisamos, bem como decidir quais categorias de usuários poderão vê-las ou editá-las.
O WordPress e o Tainacan, junto com outros milhares de plugins, também podem ser utilizados no gerenciamento de projetos, na comunicação, na colaboração e até na construção de uma rede social particular completa, com amizades, mensagens, grupos e feed de posts. Tudo isto livre de algoritmos externos, bolhas e anúncios.
Também é possível fazer lojas virtuais para a instituição, bibliotecas e arquivos on-line, blogs, canal de vídeos. Enfim, praticamente tudo que você vê na Internet o WordPress e seus plugins são capazes de fazer.
O objetivo destas videoaulas sobre o Tainacan é demonstrar que publicar coleções on-line e repositórios na Internet não é difícil, só é trabalhoso. São duas coisas diferentes. Pensar e planejar a documentação de um museu, a arquitetura da informação de um blog, a organização de uma biblioteca digital, isto sim é que é difícil. Publicar este conteúdo na Internet não precisa ser.
Nos próximos vídeos, então, nós vamos aprender a criar coleções no Tainacan, inserir itens e conteúdos, customizar preferências e acesso dos usuários, publicar tudo isto na Internet e analisar os resultados.
As suas ideias poderão se transformar em websites e coleções como estas.
O WordPress permite classificar os usuários por suas funções, facilitando a gestão da equipe e a atribuição de permissões. Alguns plugins, como o Tainacan, também possuem suas próprias classificações dos usuários. Assista ao vídeo abaixo e descubra como funcionam as permissões no WordPress e no Tainacan. Saiba, também, como inserir usuários numa instalação WordPress e como customizar as suas preferências de perfil.
O WordPress permite a gestão e a classificação dos usuários dos seus websites, a partir de categorias que determinam as funções e as permissões que serão concedidas a estes usuários cadastrados.
São estas as categorias e funções padrão do WordPress, como veremos a seguir.
Os visitantes são todos aqueles que navegam em um website público sem realizar nenhum tipo de cadastro. Dependendo das configurações e do conteúdo do website, um visitante pode realizar algumas interações, como postar um comentário, participar de pesquisas on-line ou enviar uma mensagem utilizando um formulário de contato.
Já os Assinantes precisam efetuar cadastro no site, acessando-o através de login e senha. Contudo, possuem as permissões mais básicas do WordPress, não sendo autorizado aos Assinantes a criação de conteúdo. Se o website estiver configurado para permitir comentários somente de usuários cadastrados, os assinantes poderão, então, comentar. Além disto, algumas plataformas podem oferecer conteúdos exclusivos para assinantes, como intranet de instituições, blogs com área de membros ou cursos on-line.
Os Colaboradores escrevem e gerenciam seus posts, mas não podem publicá-los ou adicionar arquivos de mídia, como vídeos e imagens. Suas publicações ficam pendentes, aguardando autorização superior para ir ao ar.
Os autores podem publicar e gerir seus próprios posts, além de terem autorização para enviar arquivos para a biblioteca de mídias do WordPress. Os autores não dependem da aprovação de ninguém para levar o seu conteúdo ao ar.
Os editores podem publicar os seus próprios posts e também alterar e gerenciar as publicações dos demais usuários.
Os administradores possuem acesso a todos os recursos do website, não só de publicação de conteúdo, mas de web design e demais configurações. O Administrador, portanto, pode executar todas as funções dentro de um website WordPress.
Cada website feito com WordPress tem sua própria instalação do software, com exceção das instalações Multisite. O que é isto? É uma forma de configuração do WordPress que permite, em uma única instalação, o desenvolvimento de diversos websites diferentes, chamados de subsites. A grande vantagem do Multisite é que ele compartilha recursos entre seus subsites, além de facilitar atividades rotineiras de administração, como atualização das versões do WordPress, temas e plugins. Na instalação Multisite é possível, portanto, compartilhar também usuários.
Além das categorias padrão do WordPress, os plugins também podem criar suas próprias categorias de usuários. É o que fez o plugin gratuito Tainacan, que permite a publicação de coleções on-line e repositórios digitais. O Tainacan disponibiliza um menu de permissões no qual podemos visualizar e editar suas dezenas de funções e permissões específicas, tais como criar taxonomias e gerenciar filtros para suas coleções.
Clicando em uma dessas permissões, de maneira simples e intuitiva, podemos determinar quais usuários poderão realizá-la. Neste exemplo, percebemos que somente os usuários classificados como Administrador ou Editor Tainacan possuem permissão para criar novas coleções. Essa configuração pode ser modificada rapidamente com alguns cliques, proporcionando uma gestão avançada dos acessos e das atividades de cada membro da equipe.
Agora que já entendemos o funcionamento das permissões dos usuários, como podemos inseri-los numa instalação do WordPress? Existem algumas formas, por exemplo, compartilhando usuários entre vários subsites de uma instalação Multisite, importando usuários de um outro website, permitindo que o visitante faça o seu próprio cadastro através de um formulário de Registro ou, ainda, para maior controle de acesso, inserindo manualmente os usuários no website, um por um.
Para inserirmos um usuário manualmente, no Painel de Administração do WordPress, clicamos em adicionar Novo Usuário e preenchemos os dados do formulário. É importante ressaltar que o nome do usuário, utilizado para realizar o login na plataforma, não pode ser alterado posteriormente. Para alterar um login é preciso criar um novo usuário e transferir todas as publicações do antigo login para este novo login. Já os demais campos podem ser alterados a qualquer momento. Neste exemplo, criamos uma conta para a estudante fictícia Ester Tavares, com a função Colaborador. Se mantivermos selecionado o item de “enviar notificação para o usuário”, a Ester receberá um e-mail informando sobre o seu cadastro, bem como um link para alterar a sua senha e realizar o login no website.
No painel de gerenciamento dos usuários do WordPress, visualizamos que nossa usuária fictícia já foi incluída. Neste painel gerenciador, os usuários estão organizados por categorias. Por exemplo, neste website, temos um usuário Administrador, um usuário colaborador (a Ester Tavares) e 61 usuários Assinantes, como mostram os números ao lado de cada categoria.
Agora que já possui uma conta, a Ester pode efetuar o login. Em geral, a página de login de um website em WordPress pode ser acessada digitando-se wp-admin logo após o endereço do website no navegador. O login também pode ser feito por meio de links e formulários inseridos no próprio website, como observamos no rodapé do Webmuseu Tainacan Lab.
Na página de login do WordPress, podemos inserir o nome de usuário e a senha no formulário, clicando em seguida no botão Acessar. Isso fará com que o usuário acesse a instalação do WordPress específica para aquele website. Reforçando este conceito, cada website WordPress tem sua própria instalação e seus próprios usuários cadastrados. O formulário de acesso pode incluir, ainda, alguns avisos, como este do Tainacan Lab, informando que todas as ações realizadas serão registradas e poderão ser consultadas pelos Administradores. Por padrão, o WordPress e o Tainacan já registram o histórico de versões e de alterações nos seus conteúdos, vinculando estas alterações aos usuários que as realizaram.
Entretanto, plugins como o WP Activity Log podem ir bem mais além, registrando o dia e a hora em que o usuário fez o login e todas as suas ações enquanto estava logado, dentre outros recursos de gestão. Isto é muito importante para a segurança de um website institucional, para correta atribuição das responsabilidades e também para o registro das atividades remotas, como trabalho e ensino à distância. Deste modo, o login e senha funcionam como uma espécie simplificada de assinatura digital. Daí a importância de cada usuário ter o seu próprio login e senha, sem compartilhá-lo com ninguém, utilizando ainda senhas fortes para proteger a conta e autenticação de dois fatores, quando disponível.
O WP Activity Log é um plugin freemium, ou seja, possui uma versão free, gratuita, e uma versão premium, com recursos adicionais pagos. Para a maioria dos casos, a versão gratuita já é suficiente.
Uma vez logado no WordPress do website, o usuário terá acesso ao Painel Administrativo. A página inicial exibe informações sobre o website, as últimas atividades e publicações que foram feitas nele, um campo para rascunhos rápidos de posts do blog e novidades sobre a comunidade WordPress. Dependendo dos plugins instalados, outros quadros podem ser adicionados nesta tela inicial, que o usuário customiza como quiser na aba superior “Opções de Tela”.
No menu lateral do Painel, clicando em Perfil, o usuário personaliza suas preferências. A primeira delas é uma caixa que desabilita o editor visual.
O Editor Visual é um recurso que permite inserir o conteúdo nas páginas e posts de forma rápida e visualizar imediatamente a sua formatação, como um processador de texto. Se o editor estiver desabilitado, o texto será exibido em HTML, que é uma linguagem de marcação de texto. Por isto, recomendamos deixar esta opção desmarcada, pois ela agiliza a inclusão de conteúdo, mesmo para quem sabe programação. Esta é, aliás, uma das principais vantagens do WordPress: sua interface gráfica, que permite qualquer um publicar websites sem a necessidade de escrever códigos.
Em seguida, nas configurações do Perfil, podemos selecionar as cores do painel. O WordPress nos oferece oito paletas como opção.
Para além das questões de preferências estéticas, podemos utilizar as paletas de cores para nos auxiliarem na contextualização do website, por exemplo, escolhendo um jogo de cores para nossos websites pessoais e outro diferente para os websites do trabalho. Neste caso aqui, adotei as cores padrão para o Webmuseu Tainacan Lab e a paleta Oceano para o Tainacan Lab da Escola de Ciência da Informação da UFMG. Assim, as cores ajudam na identificação do website ao qual estamos logados, prevenindo equívocos.
Para quem prefere utilizar o teclado e não o mouse, os atalhos fornecem acessos digitados a diversos comandos. Confira a lista completa dos atalhos clicando em “mais informações”.
A opção Barra de Ferramentas permite ativar (ou não) a barra de ferramentas enquanto se está logado e visitando o website.
Se ativado este recurso, uma vez logado, um menu em forma de barrinha preta e fina aparecerá no topo do website, permitindo o acesso rápido ao painel administrativo do WordPress e ao perfil do usuário. Particularmente, prefiro deixar esta barrinha desativada, trabalhando sempre com duas janelas abertas no navegador: uma no painel do WordPress e outra no website publicado, conferindo os resultados das minhas alterações sem a interferência visual deste menu superior. Entretanto, isto é uma questão de preferência.
O idioma do painel de controle pode seguir as configurações selecionadas pelo Administrador do website ou serem customizadas pelo usuário.
O próximo passo é inserir o nome e o apelido, utilizado por alguns recursos e temas do WordPress. Além disto, aqui definimos como gostaríamos que o WordPress exibisse o nosso nome publicamente em postagens e comentários.
Nas informações de contato, é permitido inserir um endereço de site ou rede social. O e-mail adicionado no momento do cadastro pode ser alterado também, sendo necessário confirmar o novo endereço através de um link encaminhado automaticamente pelo WordPress para a nova conta cadastrada. O novo endereço de e-mail não ficará ativo até ser confirmado.
Na seção Sobre Você, há um campo para informações biográficas que são públicas e serão exibidas junto ao nome do usuário, em locais específicos do website, de acordo com o padrão do tema ativado no WordPress. Já a foto de perfil só poderá ser alterada via Gravatar. Mas o que é o Gravatar?
O Gravatar é uma imagem que segue você de site a site aparecendo ao lado do seu nome, por exemplo, quando você faz um comentário em um post de blog. É uma plataforma de fotos para perfis utilizado pelos websites desenvolvidos em WordPress e também por outros serviços, como o GitHub.
Inscrever-se no Gravatar é fácil e totalmente gratuito.
Após criar uma conta, o usuário poderá então inserir seus e-mails e suas fotos de perfil preferidas, selecionando qual foto deve aparecer para cada e-mail específico cadastrado na conta do Gravatar. Assim, é possível, por exemplo, selecionar uma imagem para os e-mails profissionais e outra imagem diferente para os e-mails pessoais. Toda vez que o usuário realizar um cadastro ou um login em alguma plataforma conectada ao Gravatar, automaticamente o Gravatar exibirá a foto de perfil correspondente àquele e-mail. Uma mesma conta de Gravatar pode abrigar, portanto, vários e-mails e várias opções de imagem.
Pode demorar um tempinho para a imagem aparecer nos seus websites quando inseridas pela primeira vez no Gravatar, mas depois disto a foto de perfil carrega normalmente.
Por fim, temos algumas opções de gerenciamento de conta, como gerar uma nova senha ou fazer logout em outros equipamentos. Este recurso é muito útil, especialmente quando o usuário acessa o website em algum computador público, mas não tem certeza se fez o logout quando saiu. Caso tenha permanecido conectado em outros dispositivos, clicando em “Fazer logout em outros lugares” a conta será fechada automaticamente nos demais navegadores.
E assim, agora sabemos como inserir usuários no WordPress e editar as configurações de perfil. Vamos conferir mais uma vez como é fácil?
Neste vídeo apresentamos uma visão geral das etapas prévias de documentação, planejamento e tratamento do conteúdo digital, indispensáveis antes de iniciarmos uma coleção on-line. Também conheceremos os principais recursos de organização, visualização e recuperação da informação disponibilizados pelo Tainacan.
O primeiro passo para a publicação de uma coleção on-line consiste na documentação, planejamento e preparação do acervo digital ou digitalizado a ser exposto. Neste vídeo, portanto, apresentaremos uma visão geral sobre a estrutura de uma coleção on-line e os recursos disponíveis nos sistemas de gestão de coleções.
Utilizaremos como referência a plataforma Tainacan para WordPress, pois ela contém todos os requisitos de um repositório profissional. Entretanto, em geral, os recursos apresentados aqui também podem ser executados em outros sistemas de gestão de coleções.
O planejamento prévio é essencial para o sucesso de um repositório digital. Não é recomendado iniciar o desenvolvimento de um website ou de uma coleção on-line sem antes realizar este planejamento, que envolve a identificação do conteúdo e sua curadoria, o planejamento conceitual e a preparação dos objetos digitais, para citarmos algumas etapas imprescindíveis.
As ferramentas disponíveis hoje em dia tornam a publicação de repositórios on-line um processo extremamente acessível. Vivemos, ainda, uma sobrecarga de opções de conteúdo, proporcionada pelas redes sociais. Portanto, a grande diferença, a real contribuição das instituições está na qualidade do conteúdo e da informação que pode ser extraída dele. Daí a importância de se adotar protocolos adequados de gestão do acervo, inventariar e documentar todos os itens selecionados, adotando ainda vocabulários controlados e esquemas de metadados, como o Dublin Core. Trata-se um trabalho complexo e interdisciplinar, que deve ser cuidadosamente conduzido antes de se iniciar a catalogação digital e a divulgação de um acervo na Internet, seja ele pessoal ou institucional.
Como exemplo didático, desenvolvemos uma exposição on-line no Tainacan apresentando os museus de arte mais visitados do mundo, segundo o ranking da revista The Art Newspaper. Você pode visitar a exposição acessando tainancan.webmuseu.org
Utilizamos informações sobre os museus extraídas da Wikipedia e fotografias obtidas em bancos gratuitos de imagens. Portanto, neste caso, o conteúdo é pouco apurado e simples, não exigindo grandes esforços de produção e checagem, porque o foco desta série de vídeos não é o conteúdo digital, mas o ensino das ferramentas. Entretanto, não poderíamos deixar de pontuar a importância da curadoria, planejamento, e produção de conteúdo. No final deste vídeo, daremos dicas de onde encontrar mais informações sobre isto.
Após a curadoria e planejamento, o próximo passo consiste no preparo deste conteúdo selecionado e documentado para ir ao ar. Isto inclui definir as formas de organização e identificação dos objetos digitais. É necessário adequar a resolução das imagens, bem como a remoção dos metadados de divulgação indesejada. Algumas imagens possuem dados agregados de localização, data e hora, autor da foto, dentre outros registros realizados às vezes automaticamente por câmeras de celulares e máquinas digitais. Por questões de segurança e privacidade, especialmente no que se refere aos acervos pessoais, pode ser importante ocultar estas informações do arquivo de mídia antes de publicá-lo. Também precisamos definir quais campos das fichas de inventário e documentação do nosso acervo estarão visíveis no website para visitantes não cadastrados.
Na exposição sobre os museus de arte mais visitados do mundo, existe um campo para cada tipo de metadado disponível no Tainacan, objetivando exemplificar, num próximo vídeo, como criar metadados e taxonomias com esta plataforma.
O campo Revisão, composto pelos campos Próxima Revisão e Histórico de Revisões, não aparecem para os visitantes comuns, somente para os usuários logados no website. É possível, portanto, definir as visibilidades de cada campo, permitindo a inclusão de informações voltadas para a gestão das coleções, acessadas somente pela equipe da instituição.
Para efeitos do Tainacan, a taxonomia é um tipo de campo especial, que gera termos clicáveis, que podem ser adicionados aos filtros de busca. Quando clicamos no link de uma taxonomia, somos levados aos outros itens da coleção que também estão sob a mesma classificação, além de informações adicionais sobre aquele termo. Por exemplo, em nossa exposição on-line, criamos uma taxonomia denominada Cidades que lista todas as cidades dos museus inseridos em nossa coleção.
Quando clicamos na cidade de Londres, somos levados a uma página que lista os museus da coleção que se localizam na capital da Inglaterra e do Reino Unido.
No alto, à esquerda, observamos uma imagem representativa do que queremos classificar, no caso, a cidade de Londres. O objetivo desta imagem é exemplificar o termo. Em alguns casos isto é extremamente útil, quando esta taxonomia se refere a um adorno indígena, um material de arte, uma técnica construtiva, um instrumento musical, dentre outros termos que requerem maiores esclarecimentos para serem plenamente compreendidos. A exposição on-line ganha muito, em termos de divulgação do conhecimento, quando enriquecemos o seu conteúdo com estas explicações adicionais, em geral constantes na documentação do acervo.
Além da imagem, podemos inserir um texto explicativo. No caso de um repositório de edificações, por exemplo, os vocabulários controlados de história da arquitetura e da arte são muito úteis, pois a descrição de cada estilo pode ser disponibilizada aqui. No caso de um repositório de livros sobre literatura, na taxonomia autores, podemos adicionar ao lado da foto do escritor, uma pequena biografia. Portanto, definir quais campos serão inseridos na coleção com este tipo de recurso do Tainacan – a taxonomia – é algo que demanda também a seleção de imagens e conteúdos especiais acerca dos termos que pretendemos utilizar.
Uma das grandes vantagens dos repositórios profissionais é o seu sistema de recuperação da informação. Os campos de pesquisa e filtros permitem aos usuários encontrarem exatamente o que estão buscando.
Clicando em Busca Avançada, podemos refinar nossa procura, adicionando os critérios e os campos desejados.
Os filtros podem ser customizados de acordo com os nossos objetivos e metadados. Se quisermos, podem apresentar, ainda, quantos itens cada termo possui em nossa coleção.
As coleções contam, também, com diversas opções de organização. Podemos ordenar o acervo de modo descendente ou ascendente, de acordo com os campos ou a data de criação do item.
É possível alterar a forma de exibição. Nesta imagem, a coleção está listada em uma tabela, com os campos que selecionamos no menu Metadado.
São estas as outras opções de visualização: cartões, fichas, mosaico, miniatura e galeria.
A Galeria apresenta somente o título e as imagens da exposição, que pode ser explorada utilizando as miniaturas, as setas de navegação ou a apresentação automática com transição de slides.
O último recurso – Ver como – abre opções extras de acesso ao banco de dados.
Neste exemplo, nossa coleção está em numa planilha simples em HTML.
Para além das questões funcionais, precisamos também pensar os detalhes estéticos da nossa coleção, como a imagem de cabeçalho. Neste exemplo, utilizamos uma fotografia do Louvre, o museu de arte mais visitado do mundo. Logo abaixo do cabeçalho, o template do Tainacan apresenta um espaço para a logo, o título da coleção e uma breve descrição, importante para contextualizar o visitante com informações essenciais sobre o repositório.
E com isto, encerramos o nosso panorama sobre o planejamento, estrutura e recursos para coleções on-line desenvolvidas com repositórios profissionais.
Detalhar cada um dos itens mencionados aqui, especialmente os referentes à documentação, produção e tratamento do conteúdo de um repositório, foge ao escopo desta série sobre o WordPress e o Tainacan, mas você pode encontrar muitas outras informações, links úteis, tutoriais e vídeos em nosso portal Webmuseu.org
Convidamos você, agora, para um passeio nos museus de arte mais visitados do mundo!
Neste vídeo aprenderemos a criar uma nova coleção no Tainacan e a configurar as preferências desta coleção. Também entenderemos como se estruturam os menus da plataforma: o menu superior verde (coleção vigente) e o menu lateral azul (repositório) do Tainacan.
Neste vídeo aprenderemos a criar coleções no Tainacan, customizando o nome da coleção, sua descrição, imagem de cabeçalho e opções de visualização.
O painel de entrada do Tainacan apresenta atalhos para os principais recursos da plataforma. Para iniciarmos uma nova coleção, clicamos em Criar Coleção.
Um formulário de configurações básicas se abrirá. A primeira informação a ser preenchida é o nome da coleção.
Este nome ficará visível no cabeçalho, em local de destaque.
No Status, decidimos se a coleção será pública ou privada. As coleções privadas só podem ser visualizadas por usuários logados e autorizados. Coleções em construção em geral permanecem privadas até ficarem prontas para publicação. Algumas instituições também optam por deixar seus acervos da reserva técnica, por exemplo, acessíveis somente aos funcionários de alguns setores, como Documentação e Conservação. Por fim, instituições pequenas, com poucos recursos para garantir a segurança do seu acervo contra furtos, podem optar pela não divulgação on-line, sendo necessário utilizar os computadores da própria instituição para pesquisar presencialmente em suas coleções digitais. Caso opte pelo status Privado, todos os itens daquela coleção estarão automaticamente restritos. Caso opte pelo status Publicado, ainda será possível decidir, item por item da coleção, o que poderá ser restrito ou divulgado on-line.
A Miniatura é uma imagem que representa aquela coleção, como a nossa foto de perfil ou a logo da instituição. Para editar a Miniatura, clicamos no lapisinho.
É possível, então, fazer um upload de uma imagem ou selecionar alguma já existente na Biblioteca de Mídias do website.
Em nosso exemplo didático, selecionamos a logo do Webmuseu, que aparecerá em um círculo localizado no topo da coleção on-line.
A imagem do cabeçalho também pode ser editada clicando-se no lapisinho. Deve possuir boa resolução e qualidade estética, pois figurará na parte superior de nossa exposição on-line.
Neste exemplo didático, optamos por uma imagem do Louvre, pois é o museu de arte mais visitado do mundo, segundo o ranking da revista The Art Newspaper.
A Descrição é um texto sucinto, que tem por objetivo contextualizar o visitante que entra na coleção pela primeira vez. Temos que ter em mente que muitas pessoas não chegam a um website por sua página principal, mas sim por alguma página interna, algum item da coleção, post do blog ou release de exposição temporária. Daí a importância deste texto ser curto e objetivo, explicando de forma rápida para os novos visitantes do que se trata aquele conteúdo.
A descrição aparecerá no topo da coleção, logo abaixo do nome da exposição e da imagem de cabeçalho.
A página de capa, ou seja, a página inicial da coleção, pode ser uma lista com os itens do acervo ou outra página qualquer, como um texto curatorial. Deixando este item desmarcado, a página principal será composta, portanto, pelos itens da coleção.
O Tainacan oferece diversos modos de visualização do acervo, como já vimos no vídeo Coleções On-line: Visão Geral e Planejamento (disponível neste tutorial). Ao deixar todas as opções marcadas, permitimos ao visitante escolher o seu modo de visualização preferido.
As opções marcadas ficarão disponíveis no menu “Visualização”.
Em seguida, definimos qual o modo de visualização padrão, ou seja, aquele modo que aparecerá pela primeira vez para o visitante. Optamos quase sempre pela Miniatura, que possui uma estética similar às redes sociais populares. As pesquisas em Usabilidade mostram que a familiaridade é um fator importante para a navegabilidade de um website e para a sensação positiva que o usuário vivencia em relação àquele conteúdo.
Ao definirmos uma coleção raiz, a nova coleção herdará os metadados de sua coleção pai.
Os Comentários permitem a construção de legendas coletivas, obtenção de informações adicionais sobre o acervo e maior engajamento com o público da instituição. O WordPress permite a moderação destes comentários, que também podem ser habilitados ou desabilitados para cada item da coleção, individualmente.
No campo de configurações de cabeçalho, podemos escolher as cores de fundo e de texto.
Nestes exemplos, observamos duas opções de customização, em preto e em laranja.
O slug é a parte final da URL, do endereço do website que aponta para a coleção. Por padrão, o Tainacan adota como slug o nome da coleção separado por traços, mas isto pode ser alterado pelo usuário. É importante escolher um slug compreensível, tanto para os visitantes do website, quanto para os mecanismos de busca, como Google, DuckDuckGo e Qwant. Daí separarmos as palavras por traços, para torna-las mais legíveis aos humanos e às máquinas. Em contrapartida, podemos optar por um slug curto, o que ajuda na divulgação do endereço do website por meio de áudios e podcasts.
O link final da coleção, portanto, será a soma do endereço do website mais o slug.
Clicando em Concluir, salvamos nossa coleção e somos automaticamente redirecionados para os itens.
Tudo que realizamos até aqui pode ser alterado no menu Configurações, disponível no alto da página.
O Tainacan diferencia seus menus por localização e por cor. No menu superior, na cor verde, customizamos a nossa coleção. Ou seja, tudo que é alterado no menu superior verde, refere-se somente àquela coleção na qual estamos trabalhando.
Já o menu lateral azul configura o repositório como um todo. Uma alteração realizada no menu lateral altera todas as coleções simultaneamente. Por exemplo, uma instituição pode decidir separar o seu acervo em coleções por tipologia, mas estabelecer um conjunto de metadados padrão para todas as coleções, ainda que cada coleção possa acrescentar outros campos específicos. Este planejamento prévio é essencial para a funcionalidade de um repositório digital e para a recuperação da informação.
Nos próximos vídeos continuaremos a construir nossa exposição on-line sobre os Museus de arte mais visitados do mundo. Por hora, vamos recapitular tudo que vimos até aqui?
Neste vídeo aprenderemos o que são as taxonomias, sua história e importância para a Web. Descobriremos, ainda, como criar taxonomias no Tainacan.
Neste vídeo vamos descobrir o que são as taxonomias e como cria-las no Tainacan.
Do grego, taxonomia vem de táxis – ordenação, grupo – e nomos – lei, norma, regra.
Consiste em métodos de classificar as coisas, por similaridades ou diferenças. Estes métodos remontam à antiguidade.
Aristóteles desenvolveu as primeiras taxonomias dos seres vivos. Também classificou diversos campos, como a filosofia.
Linnaeus é considerado o pai da taxonomia moderna. Estabeleceu sistemas avançados de classificação no campo da Biologia.
Charles Darwin, com suas publicações, revolucionou as teorias de seu tempo e a própria taxonomia das espécies.
Na contemporaneidade, as taxonomias estão em inúmeros campos do conhecimento e compõem a base da web semântica, envolvendo a criação de metadados ou termos para classificar e descrever conteúdos e objetos digitais, estruturar a arquitetura da informação de websites e coleções on-line, bem como sua navegação e seus sistemas de recuperação da informação.
Também estão associadas à mineração de dados, ao aprendizado de máquinas (machine learning) e a inteligência artificial. Praticamente todos as plataformas profissionais para a Web, das coleções aos comércios eletrônicos, utilizam complexas taxonomias em sua estrutura.
Recapitulando o que vimos no vídeo “Coleções on-line: Visão Geral e Planejamento”, para efeitos do Tainacan, a taxonomia é um tipo de campo especial, que gera termos clicáveis, que podem ser adicionados aos filtros de busca.
Quando clicamos no link de uma taxonomia, somos levados aos outros itens da coleção que também estão sob a mesma classificação, além de informações adicionais sobre aquele termo. Por exemplo, em nossa exposição didática, criamos uma taxonomia denominada Localização que lista todas as cidades dos museus inseridos em nossa coleção.
Quando clicamos em Londres, somos levados a uma página que lista os museus da coleção que se localizam na capital da Inglaterra e do Reino Unido. Neste sentido, a taxonomia cria, portanto, sua própria coleção de itens.
No alto, à esquerda, observamos uma imagem representativa deste termo, no caso, a cidade de Londres. Além da imagem, podemos inserir um texto explicativo, bastante útil no caso de termos que possam ser pouco conhecidos para os usuários em geral. É aqui também que podemos elucidar para os visitantes os termos de vocabulários controlados e ontologias.
Portanto, definir quais campos serão inseridos na coleção com este tipo de recurso do Tainacan – a taxonomia – é algo que demanda planejamento e, também, a seleção de imagens e conteúdos especiais acerca dos termos que pretendemos utilizar.
Para criarmos uma taxonomia, clicamos no menu lateral azul e, em seguida, no botão “Nova Taxonomia”.
Um formulário sobre a nova taxonomia se abrirá. Neste formulário, preenchemos o nome e descrição da taxonomia.
No Status, definimos se a nossa taxonomia será pública, se permanecerá privada somente para usuários logados e autorizados, se está em fase de rascunho ou se será descartada no lixo.
Como já vimos no vídeo sobre como Criar Coleções, o slug é a parte do endereço do website que aponta para um item específico, no caso, a taxonomia.
Podemos habilitar o uso da taxonomia também em outros conteúdos do WordPress, como posts de blog.
Por fim, definimos se os usuários logados e autorizados poderão inserir novos itens nesta taxonomia. Veremos mais sobre isto quando abordarmos os metadados.
Preenchidos todos os campos, clicamos em Salvar.
Passamos, portanto, para a segunda etapa: a criação dos termos de nossa taxonomia.
Vamos inserir, neste exemplo, o termo “Londres”. Para isto, acrescentamos uma imagem representativa do termo, uma breve descrição e definimos, ainda, se existem hierarquias entre os termos, se este termo estará subordinado a outro termo pai constante nesta mesma taxonomia. Clicamos, ao final, em Salvar.
Nosso primeiro termo da taxonomia Localização está devidamente criado!
Caso tenhamos nossa taxonomia estruturada em uma planilha, os termos podem ser importados no menu lateral “Importadores” ou senão, repetimos o processo do termo Londres para inserir as demais cidades, uma a uma.
Agora que já adicionamos todos os termos necessários para nossa exposição on-line, a taxonomia Localização está pronta para ser utilizada quando formos criar os metadados de nossa coleção Museus de arte mais visitados do mundo.
Mas isto são cenas dos próximos vídeos, vamos rever agora as etapas da criação de Taxonomias.
Neste vídeo descobriremos o que são os metadados, a importância de utilizar esquemas de metadados e saberemos mais sobre um dos mais famosos deles: o Dublin Core. Aprenderemos, ainda, como criar coleções no Tainacan com os metadados Dublin Core Simplificado automaticamente inseridos.
Neste vídeo iremos descobrir o que são metadados e conhecer o famoso esquema de metadados Dublin Core.
Estruturar o conhecimento e os objetos em coleções organizadas, como observamos nas bibliotecas, arquivos e museus, impõe grandes desafios.
Precisamos inventariar nosso acervo, para sabermos exatamente o que temos e, então, decidirmos a melhor forma de catalogar estes objetos, sejam eles físicos ou digitais. Além disto, estes sistemas não só devem organizar o conhecimento como também facilitar a sua recuperação. Ou seja, quando um usuário deseja um livro numa biblioteca, um documento em um arquivo ou uma obra no museu, precisa saber como encontrar tanto o objeto quanto as informações disponíveis sobre ele.
Ao longo da história, foram muitas as formas de documentação das coleções, que na era pré-digital, acontecia quase sempre por meio de listas de inventário, fichas, cartões, dossiês e outros escritos ou impressos em papel.
Por exemplo, o Museu da Escola de Arquitetura e Design da UFMG possui uma extensa coleção de réplicas de obras de arte em gesso. Parte dos originais destas obras está no Louvre. Algumas réplicas estão expostas na biblioteca da Escola de Arquitetura.
Esta é uma antiga ficha patrimonial de uma destas réplicas em gesso, que nos revela muitas informações interessantes sobre a origem do acervo. Com a popularização da informática, os acervos em papel começaram a ser digitalizados e ampliados.
Em 2010, o Ateliê de Moldagens da França encaminhou algumas fichas digitais de obras do Louvre cujas réplicas se encontram no Museu da Escola de Arquitetura. Aqui, estamos vendo as informações sobre a Vênus de Milo. As fichas do catálogo do Atelier foram disponibilizadas em formato PDF e encaminhadas por e-mail ao museu.
Hoje este catálogo está disponível na Internet.
É possível até encomendar on-line uma réplica em gesso. A Vênus de Milo custa cerca de 50.000 reais… Sem frete! Tendo em vista que pesa 130 kg, convidamos a todos para vê-la de graça, lá na no museu da Escola de Arquitetura da UFMG.
Ainda que a digitalização tenha ampliado o acesso e a portabilidade da documentação, como observamos neste exemplo, com o surgimento da Internet, surgiram também novas demandas.
A documentação disponibilizada na Web precisa ser corretamente compreendida por computadores e humanos, de modo com que os computadores nos ajudem a encontrar a informação que precisamos, através de sistemas de busca.
Também deve permitir a interoperabilidade dos dados, ou seja, que estes dados possam ser importados e exportados, abertos e lidos em diversos sistemas e softwares. Precisa garantir a acessibilidade, sendo facilmente reconhecida, por exemplo, por leitores de tela para pessoas com deficiência.
Por fim, seu modelo abstrato, que envolve questões de sintaxe, ontologia, significados conceituais, deve ser intercambiáveis em diversas culturas, de modo com que a compreensão dos dados seja correta em todos os continentes. Para isto, foram desenvolvidos esquemas de metadados, como o Dublin Core e o Schema.org. Mas o que são metadados?
De forma simplificada, podemos dizer que metadados são os dados de um dado. Vejamos a nossa exposição didática, que tudo ficará mais fácil de compreender. Esta foto do Louvre, exibida em nossa coleção on-line, é um dado. O próprio museu do Louvre, seu edifício, por exemplo, também é um dado.
Já estes aqui são os metadados do Louvre, os dados do dado, as informações que utilizamos para descrever aquele dado, no caso, o museu do Louvre. Quando estes dados são estruturados dentro de um esquema, dentro de um padrão, aqueles desafios que citamos anteriormente, como interoperabilidade, acessibilidade, universalidade, são melhor solucionados. Esta é a proposta do esquema de metadados Dublin Core.
Este projeto open source, iniciado em 1995 na cidade de Dublin, Ohio, nos Estados Unidos da América, propôs um conjunto de metadados padrão para a Web, que poderia ser utilizado para descrever qualquer objeto. Este esquema se tornou posteriormente uma norma ISO.
Aqui temos os quinze principais elementos propostos pelo esquema de metadados Dublin Core. Os elementos, informalmente falando, são os campos de uma ficha que preenchemos sobre nosso objeto no processo de documentação do acervo.
Vejamos como poderíamos utilizar o esquema Dublin Core Simplificado para descrever a imagem da Mona Lisa disponibilizada na Wikipedia. Repare que não estamos descrevendo a obra de arte em si (o quadro da Mona Lisa que está no Louvre), mas sim sua fotografia digital.
O Título, refere-se ao nome do recurso, no caso, o nome completo do quadro da Mona Lisa.
O Criador é o autor, que pode ser um escritor no caso de livros, o diretor de um filme, um artista no caso de obras de arte. Também pode ser o nome de uma instituição.
O Assunto refere-se às palavras-chave relacionadas àquele objeto. A descrição é um texto breve e sucinto que elucide o item.
O Publicador é o editor, que pode ser uma pessoa, um website, uma editora ou organização. Os colaboradores são autores daquele objeto, que não possuem o status de autor. São, portanto, coautores.
Neste caso, seguindo o modelo proposto pelo professor Jeffrey Pomerantz, acrescentamos o pintor Leonardo da Vinci como colaborador.
Uma outra opção, seria repetir o elemento Criador e colocar ali Leonardo da Vinci. Este é um aspecto importante do Dublin Core: podemos repetir elementos, ou seja, podemos ter mais de um Criador, mais de uma data, e assim por diante.
A Data, neste caso, refere-se à data de inclusão da fotografia na Wikipedia, mas poderíamos também acrescentar um campo data referente ao ano em que a fotografia foi tirada, se tivéssemos este dado.
O Tipo do nosso item é uma imagem. Outro tipo comum na Web é o Texto.
O Formato refere-se ao arquivo digital da fotografia. Isto é importante para que o usuário saiba qual software será necessário para acessar aquele objeto digital.
O Identificador é um valor único que representa aquele objeto. Em bibliotecas, é a referência do livro. Em museus, seu número de catalogação. Aqui, é o link para a imagem na Wikipedia.
No elemento Fonte, acrescentamos o nome do usuário responsável pela inclusão da fotografia na Wikipedia. A relação, em geral, aponta para outros objetos do acervo que se relacionam com aquele item.
Neste caso, relacionamos nossa fotografia digital com uma página sobre a Mona Lisa no website do Louvre. Nossa cobertura é o mundo, porque nossa coleção está na Internet! Por fim, os direitos elucidam quem detém o copyright daquele objeto, que aqui no caso, é uma foto em domínio público.
Repare que o elemento Idioma foi eliminado. Apesar de Leonardo da Vinci falar italiano, o idioma não se aplica, porque a imagem não possui nenhum texto escrito nela. Este é outro ponto interessante do Dublin Core: utilizamos somente os elementos que precisamos e na ordem que quisermos, não há uma obrigatoriedade de incluir elementos que não se apliquem à nossa coleção ou ao item que desejamos descrever.
Para explicarmos aos usuários como preencher estes campos em nossa coleção, devemos elaborar um manual de orientação dos profissionais da documentação, que fornecerá as instruções de preenchimento e de uso dos vocabulários controlados, ontologias, normas e demais parâmetros. Na descrição deste vídeo, acrescentamos alguns exemplos.
E assim, concluímos a parte do Dublin Core que se refere aos humanos. Vamos ver agora a parte que se refere às máquinas. Apesar do Dublin Core ser amplo e genérico, os sistemas de recuperação da informação e mecanismos de busca serão capazes de identificar os aspectos principais do acervo, que são informados pelo software gerenciador de algumas maneiras, tais como: através do código da página em HTML, através de RDF ou JSON.
Foge ao escopo deste vídeo apresentar as questões de programação associadas aos metadados, mas a título de ilustração, vamos ver um item da coleção on-line Cidade Palimpséstica, uma fotografia antiga do Campus da UFMG. Note que o título deste item é “Campus da UFMG”.
Repare agora no código fonte da página do nosso item, que acabamos de ver. Podemos identificar o elemento DC.Title dentre os metadados em HMTL, que conta, por exemplo, para o Google, que “Campus da UFMG” é o título deste item da coleção, segundo os padrões para Títulos do esquema Dublin Core. Ou seja, agora, tanto a máquina quanto os humanos serão capazes de saber qual é o título deste item e seus demais dados.
Como a coleção on-line Cidade Palimpséstica seguiu a descrição original disponível no Laboratório de Fotodocumentação da UFMG, cuja documentação foi elaborada muito antes do Dublin Core existir, utilizamos um plugin gratuito para gerar automaticamente os elementos do Dublin Core e inseri-los, como vimos, no código fonte do website. Contudo, a situação ideal é controlarmos como os metadados em Dublin Core serão gerados, preenchidos e exibidos para os mecanismos de busca, criando nós mesmos os metadados de nossa coleção já dentro do esquema Dublin Core.
Nos metadados do Tainacan, como veremos mais detalhadamente no próximo vídeo, existe um campo em cada metadado que permite incluir um link especial. Este link identifica qual esquema de metadados estamos utilizando em nossa coleção. Por exemplo, se estamos criando o elemento título segundo o Dublin Core, o link apontará para a página que descreve o que é um título no website do projeto Dublin Core. Deste modo, os sistemas de busca saberão exatamente do que se trata esta informação: o título do item, segundo os critérios do Dublin Core para um título. E assim, teremos uma coleção organizada, estruturada dentro dos princípios da interoperabilidade, acessibilidade e universalidade na divulgação do conhecimento e da cultura.
Agora que já sabemos o que são os metadados e como os dados estruturados funcionam, veja como criar em poucos cliques, uma coleção no Tainacan com o esquema de metadados Dublin Core inserido automaticamente.
Neste vídeo aprenderemos como criar, editar, customizar e mapear metadados no Tainacan. Veremos, ainda, como inserir itens numa coleção on-line na ficha de catalogação.
Neste vídeo aprenderemos a criar e a mapear metadados customizados no Tainacan.
Ao criarmos uma coleção, automaticamente são inseridos os metadados Description (Descrição) e Title (Título), que não podem ser deletados, mas podem ser desativados ou editados, clicando-se no lapisinho.
Também podemos modificar a posição dos metadados, clicando e arrastando o botão de pontinhos para o novo local.
À direita, o Tainacan nos oferece uma lista de metadados disponíveis. Em nossa exposição didática, Museus de arte mais visitados do mundo, criamos um metadado para cada um destes tipos.
Para adicioná-los, basta clicar sobre um deles e arrastar para a esquerda. Aguarde o carregamento e abertura das configurações do metadado, para que você possa alterá-las. Depois de terminado, sempre se lembre de salvar.
Quando devidamente configurados, sempre que um novo item da coleção for criado, os metadados serão exibidos em forma de ficha de catalogação, como esta que estamos vendo aqui. Vamos, então, definir os metadados de nossa coleção didática?
Começando pelo título. Clicando no lapisinho do metadado Title, editamos suas opções. Estas opções aparecem com frequência nos demais metadados, então, vamos explicá-las detalhadamente de uma vez.
O Nome é o nome do metadado mesmo, que estava em inglês, Title, e mudamos para português, Título.
A Descrição é uma explicação para quem está preenchendo a ficha de catalogação do item, de modo com que a pessoa saiba como fazê-lo corretamente. No caso aqui, a instrução de como inserir o nome do museu.
Esta instrução aparecerá na ficha de catalogação, sempre que passarmos o mouse por sobre a pequena interrogação. E assim, ficará claro para quem preenche o elemento, quais critérios devem ser utilizados. No caso aqui, o Título é o nome do museu em português. Podemos acrescentar também, quando for o caso, informações sobre o uso obrigatório de vocabulários controlados, padrão para datas e assim por diante.
Falamos a respeito da URL Semântica no último vídeo sobre o Dublin Core. Vamos deixar este campo vazio, pois indicaremos o esquema de metadados utilizando o recurso mapeamento, como veremos mais adiante.
O Status define se o item estará visível para o público em geral no website ou privado, somente para pessoas logadas e autorizadas no Tainacan. Este recurso é muito interessante, pois permite criar campos exclusivos para a equipe da instituição. Por exemplo, campos associados à gestão do acervo, tais como, localização do item na reserva técnica, preço de aquisição, contatos de doadores, estado de conservação, histórico de empréstimos e assim por diante. O Título, obviamente, será um elemento público.
O Tainacan possui várias formas de visualização da coleção, como já vimos em outros vídeos. Em algumas visualizações, o metadado pode não aparecer quando selecionamos “não exibir por padrão”. Ou ainda, pode não aparecer nunca nas listagens de itens da coleção.
Em opções de preenchimento, definimos se o elemento deve ser obrigatoriamente preenchido ou não. Se for obrigatório, o usuário não conseguirá salvar a ficha sem preenchê-lo e receberá um alerta.
O Valor Único define se aquele item deverá ter um valor exclusivo, que não repete. Por exemplo, numa biblioteca, cada livro possui um número de referência que é único, senão, não seríamos capazes de encontrar exatamente o livro que precisamos na estante. Num museu ou arquivo, o número de tombo ou registro também é único para cada objeto e para cada documento. Em nossa coleção, que se trata de um ranking de museus, o nome de cada museu também será único, pois não podemos inserir num ranking duas vezes o mesmo museu. Portanto, vamos deixar o Valor Único marcado.
Na ficha de catalogação do item, é assim que o usuário verá o metadado Título, pronto para ser preenchido.
Caso um usuário tente inserir um título que já existe ao preencher a ficha, o Tainacan alertará a duplicidade do valor, como notamos aqui.
Por fim, podemos visualizar o Título preenchido e publicado em nossa coleção on-line.
Nosso próximo metadado a ser editado é o Description (Descrição), onde inserimos as informações básicas sobre o nosso item. Seu status é público e ele não será exibido por padrão, por ser um valor muito longo. Mas seu preenchimento é obrigatório.
É assim que o metadado Descrição aparecerá em nossa ficha de catalogação, pronto para ser preenchido.
E aqui podemos ver o elemento Descrição preenchido e publicado no item Museu Britânico de nossa coleção on-line.
Para o metadado Taxonomia, iremos criar a Localização do nosso museu, que se refere à cidade na qual ele se encontra. O elemento será público, exibido por padrão e de preenchimento obrigatório. Não serão permitidos valores múltiplos, ou seja, inserir mais de uma cidade para cada item da coleção, pois cada museu possui somente uma cidade. Neste metadado, precisamos selecionar a taxonomia que criamos previamente, como vimos no vídeo Taxonomias. Como não permitimos valores múltiplos, o tipo será rádio, uma lista de cidades na qual podemos escolher somente um item.
Por fim, definimos se o usuário poderá adicionar novos termos, ou seja, novas cidades, ou se precisará escolher uma cidade dentre aquelas disponíveis na listagem. Vamos deixar a opção desabilitada, pois já inserimos em nossa taxonomia todas as cidades constantes no ranking da exposição. Por fim, clicamos em salvar.
É assim que o metadado taxonomia Localização aparecerá em nossa ficha de catalogação, uma listagem na qual precisamos selecionar uma única cidade já existente.
Caso tivéssemos autorizado a inclusão de novos termos na taxonomia, um botão apareceria logo abaixo da lista de opções de cidades.
E aqui visualizamos o metadado taxonomia Localização preenchido e publicado no item Museu Britânico de nossa coleção on-line.
Para o elemento ano, optamos por um metadado do tipo Numérico, que nos permite colocar um número qualquer como valor. O metadado do tipo Data exige uma data completa, com dia, mês e ano. Muitos museus não possuem uma data completa de estabelecimento ou inauguração, por isto optamos pelo tipo Numérico, para podermos acrescentar somente o ano.
O metadado Numérico possui uma opção denominada Passo, na qual podemos definir o intervalo de busca do filtro, por exemplo, utilizando casas decimais ou não. No caso, trata-se de anos, portanto, não utilizaremos casas decimais.
É assim que o elemento Ano aparecerá em nossa ficha de catalogação, um campo para preenchermos o número de forma livre.
E aqui visualizamos o metadado numérico Ano preenchido e publicado no item Museu Britânico de nossa coleção on-line.
Para o elemento Visitação, selecionamos o metadado Texto Simples, que permite a inclusão de um valor na forma de texto livre curto. Nosso objetivo é incluirmos aqui a posição do museu no ranking e as estatísticas de visitação.
É assim que o metadado Visitação aparecerá em nossa ficha de catalogação, um espaço para preenchermos um texto curto.
E aqui podemos visualizar a Visitação preenchida e publicada no item Museu Britânico de nossa coleção on-line.
Para o elemento Relacionados, selecionamos o tipo de metadado Relacionamento, que permite incluir itens da coleção que possuem algo em comum. No caso, a descrição indica que o relacionamento se refere à museus que se encontrem na mesma cidade. Vamos permitir valores múltiplos. Por exemplo, três museus de nossa coleção se encontram em Londres, portanto, poderemos incluir mais de um item relacionado. Precisamos indicar em qual coleção do nosso repositório selecionaremos os itens relacionados e qual metadado será utilizado na busca. No caso, procuraremos pelo nome dos museus, pelo Título. Por fim, permitiremos que os itens sejam repetidos, ou seja, um mesmo item pode estar relacionado a vários outros itens.
É assim que o metadado Relacionamento aparecerá em nossa ficha de catalogação, um campo de busca para preenchermos o nome do museu e encontrar o item relacionado que desejamos incluir.
E aqui podemos visualizar os relacionamentos preenchidos e publicados, no caso, os demais museus que se encontram na cidade de Londres.
O metadado Lista de Seleção funciona como uma taxonomia simplificada, não clicável. No caso, utilizamos para indicar a fonte das imagens do item.
É assim que o metadado Lista de Seleção aparecerá em nossa ficha de catalogação, uma lista suspensa que nos permite selecionar as opções desejadas.
E aqui podemos visualizar o elemento Fonte da Imagem preenchido e publicado no item Museu Britânico. Lembrando que a palavra Wikipedia não é clicável, porque não utiliza o metadado taxonomia do Tainacan, mas sim a Lista de Seleção.
O metadado Usuário permite inserir o nome de um usuário cadastrado. Aqui, utilizamos para identificar o responsável pelo preenchimento do item. Deixaremos este elemento privado, ou seja, somente usuários logados e autorizados serão capazes de visualizar esta informação, mas poderia ser público. Ao selecionarmos a opção de definir o usuário autor por padrão, o Tainacan irá identificar quem está logado e criando a ficha naquele momento. E incluirá o nome desta pessoa automaticamente no campo Usuário. Para saber mais sobre usuários no WordPress e no Tainacan, assista ao vídeo disponível neste tutorial.
É assim que o metadado Usuário aparecerá em nossa ficha de catalogação, com o nome da pessoa que criou o item como padrão. Entretanto, podemos alterar manualmente este nome. Contudo, ainda ficará registrado nas atividades do Tainacan e do WordPress quem realmente criou e preencheu esta ficha e este item.
E aqui podemos visualizar o metadado Responsável preenchido, porque estamos logados.
Contudo, relembramos que este campo só aparece para usuários cadastrados e autorizados no Tainacan. No website público, o responsável não fica visível.
O metadado Composto permite criar um grupo de metadados subordinados. No caso aqui, os dados sobre a revisão do nosso item. A proposta é revisar a exposição anualmente, pois o ranking da revista The Art Newspaper é lançado todos os anos. Este item de nossa ficha também será privado.
Após Salvo, o metadado Composto exibirá um espaço para arrastarmos e criarmos outros metadados para dentro do grupo. Incluiremos, então, dois novos metadados filhos neste espaço.
O primeiro deles é do tipo Data, que exige do usuário a inclusão de uma data completa, com dia, mês e ano.
E é assim que o metadado Data aparecerá em nossa ficha, com as instruções de incluirmos o valor do elemento no formato correto, que é um formato obrigatório.
E aqui podemos visualizar a Data preenchida e exibida para usuários cadastrados e logados.
Por fim, o nosso último metadado será o Texto Longo, que utilizaremos para registrar o histórico de revisões do item.
E é assim que o metadado Texto Longo aparecerá em nossa ficha, um espaço para preenchermos com o conteúdo que quisermos na forma textual. Repare que tanto o elemento Próxima Revisão, quanto o Histórico de Revisões, estão subordinados ao metadado Composto, que chamamos de Revisão.
Aqui podemos visualizar o Texto Longo preenchido e exibido para usuários cadastrados e logados.
E assim, finalizamos a criação de todos os metadados de nossa exposição on-line. Repare que os metadados privados ficam sinalizados por um pequeno cadeadinho.
Agora só falta mapearmos o nosso esquema de metadados. Fazemos isto clicando em Mapeamento.
O Tainacan nos oferece a opção do Dublin Core, como já vimos no vídeo anterior.
Fazendo isto, uma lista com os elementos do Dublin Core Simplificado ficará disponível. Em cada um destes elementos, podemos selecionar um metadado que já criamos para mapear.
Em nossa coleção didática, o objetivo não era seguirmos os esquemas profissionais, mas criarmos um campo para cada tipo de metadado do Tainacan, pois a intenção destes vídeos é o uso da ferramenta. Entretanto, alguns destes metadados possuem as características compatíveis com o Dublin Core. Por exemplo, nosso metadado Descrição. Então, podemos mapeá-lo aqui, indicando para os mecanismos de busca que o campo Descrição de nossa coleção é equivalente ao Description do Dublin Core. Isso vale para alguns outros elementos, como Data, Título e assim por diante.
Concluído o mapeamento, podemos ir para os Itens de nossa coleção e adicionar nosso primeiro item, pois os metadados estão prontos para serem preenchidos!
Neste vídeo aprenderemos como utilizar o sistema geral e avançado de buscas no Tainacan e, ainda, criar e configurar nossos filtros de busca na coleção on-line, a partir dos metadado já definidos.
Neste vídeo iremos aprender como configurar os filtros de uma coleção no Tainacan.
Uma das principais vantagens de se utilizar um repositório digital profissional é a possibilidade de oferecer sistemas avançados de filtros e buscas em nossas coleções on-line. Permitir que o usuário consiga recuperar a informação que precisa é tão importante quanto disponibilizá-la.
O sistema geral de busca permite fazer uma pesquisa livre.
A busca avançada permite refinar a pesquisa com múltiplos critérios.
Um outro recurso bastante prático são os filtros, que permitem a seleção rápida de conteúdos em nossa coleção.
No menu superior verde do Tainacan, clicamos em Filtros. Para criar um filtro, basta clicar em um dos metadados disponíveis à direita e arrastá-lo para a esquerda. Assim, um filtro referente a este metadado será incluído.
Ao fazermos isto, o Tainacan nos pergunta qual tipo de filtro desejamos. O filtro Entrada de Etiquetas permite inserir um termo de busca específico para aquele metadado.
As Listas de Marcação criam checkboxs para os termos de uma taxonomia, por exemplo.
As Listas de Seleção oferecem um menu suspenso com os valores daquele metadado.
E o Autocompletar sugere itens a partir da digitação do usuário.
É possível editar o nome do filtro e a sua descrição, bem como definir se o filtro é público (visível para todos), ou privado, visível somente para usuários logados e autorizados no Tainacan. Também é possível definir quantos itens aparecerá no filtro, em alguns tipos.
Uma vez arrastados e criados, os filtros podem ser rapidamente editados e aparecem automaticamente em nossa coleção on-line. Vamos ver agora na prática?
E agora encerramos esta série de vídeos tutoriais com um vídeo de despedida, que recapitula um pouco do que vimos até aqui e mostra dicas sobre onde aprender mais acerca do Tainacan.
Atualizado por Ana Cecília Rocha Veiga.
Atualizado por Ana Cecília Rocha Veiga.
Atualizado por Ana Cecília Rocha Veiga.
Atualizado por Ana Cecília Rocha Veiga.
Atualizado por Ana Cecília Rocha Veiga.
Atualizado por Ana Cecília Rocha Veiga.
Versão inicial de autoria de Ana Cecília Rocha Veiga.
Recursos Web para GLAM (galerias, bibliotecas, arquivos e museus) desenvolve e disponibiliza gratuitamente recursos digitais para unidades de informação e cultura.
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